Uma mulher feliz, realizada e de bem com a vida. Principalmente que acredita nas suas idéias e ideais e compartilha de suas convicções com os amigos que fazem parte de sua vida!
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Aqui neste blog há palavras minhas e de pessoas que eu admiro... e que eu faço questão de pulverizar...
"A sociedade quer que você seja estúpido, não inteligente. Inteligência é perigosa. Inteligência significa que você começará a pensar sobre si mesmo, você começará a olhar para si mesmo. Você não acreditará nas escrituras, você acreditará somente em sua própria experiência.
... por favor, não acredite no que eu digo. Experimento, meditar, experiência - a menos que ela se torne sua própria compreensão, nada irá ajudar.
... O que quer que seja necessário, você já o tem. Apenas olhe para dentro e você achará infinitos tesouros, inesgotáveis tesouros de alegria, amor, êxtase. Nada está sendo perdido se você olhar para dentro, mas se você segue buscando do lado de fora, você se sentirá mais e mais frustrado.
E como você vai envelhecer, é claro, você sentirá que sua vida está escapando de suas mãos e você não encontrou ainda. E toda a ironia é que você não perdeu em primeiro lugar. Ele tem sempre estado dentro de você...Está neste momento dentro de você.
Mas, não acredite em mim. Eu não estou aqui para criar crenças, eu estou aqui para ajudar você a experimentar. O momento torna-se sua experiência, ele liberta. A verdade liberta, diz Jesus - não a crença, mas a verdade.
Mas, minha verdade não pode ser a sua verdade; minha verdade será sua crença. Somente a sua verdade pode ser verdadeira para você. A verdade certamente liberta, mas deixe-me adicionar que a verdade tem ser sua verdade. A verdade de ninguém mais pode libertá-lo. A verdade de alguém mais se tornará somente um aprisionamento.
... você não está perdendo nada. Ninguém está perdendo.... Nós somos parte de Deus e Deus é parte de nós. Não há maneira possivel de perdê-lo. Como pode você escapar de si mesmo? Onde? Onde quer que você for, você permanecerá você mesmo. Inclusive no inferno, você permanecerá você mesmo, porque você não pode escapar de si mesmo, você não pode escapar de Deus. Ele está lá esperando, pacientemente esperando que você olhe para dentro".
Às vezes Penso que sou moça demais Para compreender o tempo. Outras vezes, Tenho a impressão de que meu tempo Ainda é um guri de calças curtas e suspensórios.
Não sei se fui eu que nasci fora do tempo Ou se é meu tempo que anda meio fora de si.
Há tardes Que carrego nas costas, um universo em paz, Na trouxa de roupa limpa, lavada na sanga Que nasceu dos meus olhos.
Há noites Que sento à sombra da minha própria solidão, E ouço em ré menor, uma canção de amor maior, Que vem na voz rouca do vento. E faz meu coração bater em retirada Rumo a um olhar, amante da estrada Que traz em si o brilho dos meus olhos. Há manhãs Que paro diante ao espelho e me confundo com ele... Estou mais bonita, mais madura. Pressinto que alguém está para chegar Mas me sinto insegura: Quando será?
Serei eu uma mulher prometida a espera de uma flor Ou apenas uma velha promessa de amor.
Há dias Em que esqueço de que sei cantar, dançar, sorrir, E inventar um sonho antes de dormir.
Há outros dias Em que me sinto senhora de si Uma ave sonora em silêncio, Que mora sozinha e nunca está só...
Muitas vezes Me sinto um grãozinho de pó no olhar do tempo. Estou atrasando o movimento vertical e uniforme Do velho relógio de areia, Agora estático na parede do peito. Resisto a chuva, ao sol da solidão Resisto a força do pensamento, resisto a tudo, Para não me deixar levar na correnteza do rio Que é movimento, e passa sem parar para pensar Nos ensinamentos que o silêncio deixa Nos rastros do vento, a margem do tempo.
Nos meus olhos nasce uma dúvida: Quem sou eu? Uma lágrima só ou uma alma avó? Só me encontro diante a imagem virtual do espelho. O brilho dos olhos de menina, confunde-se com a menina dos olhos.
Já não sei qual das duas é mais bonita, a mais real...
Um sorriso debutante tira uma lágrima pra dançar... O espelho é apenas a vista superior da lagoa, que se arrebata, Vertical – palco de prata para a dança dos olhos.
Primeiro, ponho uma saia branca rodada. Troco por outra, macia e longa, de algodão. Quem sabe uma saia de linho ou de cetim? Não. O corpo de moça é velho demais para roupas tão novas.
Há mulheres Que parecem estrelas, mas não são. São deusas, de carne e osso, Que tem sangue nas veias, os pés no chão. E que são capazes de amar sem ser amadas. Eu? Eu não tenho medo de ser condenada, E me deixar queimar nas chamas da paixão, Para ficar com saia de fogo tisnada, Na seda das labaredas do coração.
Mas não queiram que eu me sinta bem, Dentro dessas roupas nada femininas, estilizadas, Sem estilo de época, apesar de modernas, Que me dão a nítida impressão, que a mulher de hoje não tem pernas. Ou será que é o tempo que anda mal de pernas E não tem mais tempo de voltar atrás?
Nas grandes lojas de tecido Encontro apenas retalhos de verdade E velhos enganos vendidos em metro. Peças e peças de um mundo de mentira Onde a primeira vista sobra flor, Mas no fundo, falta amor.
De outro lado do balcão Alguém vê uma aliança de fantasia na minha mão direita, E pergunta, sem muita calma, quanto eu preciso de tecido para ser feliz... Mede-se a altura, a cintura, o busto, os quadris, Como se fosse possível envolver num tecido qualquer, Como se houvesse uma fita métrica capaz de dar a dimensão exata da Alma da Mulher.
Talvez eu tenha me apaixonado por um velho sonho Ou tenha ficado noiva de um tempo moço Que o romantismo criou, e o realismo calou.
Às vezes Penso que sou moça demais para compreender o tempo... Outras vezes Tenho a impressão de que Meu tempo ainda é um guri de calça curta e suspensório. Já não sei se fui eu que nasci fora do tempo Ou se é o tempo que anda meio fora de si....